quinta-feira, 26 de maio de 2011

O VALOR DE UM PASTOR


O VALOR DE UM PASTOR
Por Isaltino Gomes Coelho Filho

- O valor de um pastor não é medido por sua popularidade, poder de persuasão ou quantidade de pessoas que atrai, mas sim por seu caráter e fidelidade a Deus (Jo 6.66 e 67);
- O valor de um pastor não é medido pela aprovação de homens, mas pela aprovação de Deus. O pastor é segundo o coração de Deus e não segundo o coração dos homens (Jr 3.15);
- O valor de um pastor não é medido pelo tamanho de sua igreja, mas por suas qualidades éticas, morais e espirituais;
- O valor de um pastor não é medido pelo volume das entradas financeiras de sua igreja, mas por sua capacidade de suprir seu rebanho com a Palavra de Deus. Há pastores que se preocupam com a lã. Há pastores que se preocupam com as ovelhas.
- O valor de um pastor não é medido pelo salário que ganha, mas pelo serviço que presta;
- O valor de um pastor não é medido por sua capacidade política e de articulação, pois muitas vezes ele deixa de ser “politicamente correto” para permanecer justo e reto diante de Deus;
- O valor de um pastor não é medido pelos cargos que ele ocupa na denominação, mas pelo serviço que presta à Obra de Deus;
- O valor de um pastor não é medido pela satisfação de seus ouvintes, mas por sua pregação coerente aos valores do evangelho bíblico capaz de transformar vidas. A sua mensagem, ao invés de massagear o ego humano, às vezes desagrada por confrontar o ouvinte com a verdade;
- O valor de um pastor não é medido pelo seu poder ou status, mas por sua submissão e obediência a Deus;
- O valor de um pastor não é medido por sua autossuficiência. O poder de Deus se aperfeiçoa na fraqueza de homens que às vezes julgamos fracos e incapacitados (2ª Co 12.9);
- O valor de um pastor não é medido por sua condição física, mas por sua condição espiritual;
- O valor de um pastor não é medido pela quantidade de amigos ou pessoas que o rodeiam, mas sim por seu amor às pessoas;
- O valor de um pastor não é medido pelos seus discursos, mas pela autoridade de seu viver (Mt 7.9);
- O valor de um pastor não é medido pelo crescimento quantitativo ou não da membresia de sua igreja, mas pelas transformações que suas mensagens geram em seus ouvintes. Há por aí templos cheios de pessoas perdidas, e igrejas pequenas onde pessoas experimentam a salvação em Cristo;
- O valor de um pastor não é medido pelo seu poder de empolgar sua igreja ou plateia, pois seu chamado é para pastorear e não para “animar” auditório;
- O valor de um pastor não é medido pelas crises que passa ou deixa de passar, mas pela maneira como se comporta em momentos difíceis;
- O valor de um pastor é medido por critérios divinos e não humanos.
- O pastor é dependente de Deus, e não de homens;
- O pastor é homem frágil e pequeno, por meio do qual Deus realiza coisas grandes e extraordinárias;
- O pastor sabe que seu chamado é para pastorear e não para gerir empresas; ele não se preocupa com números mas com a saúde de suas ovelhas;
- O verdadeiro pastor não se “contextualiza” ao mundo, mas se esforça para tirar vidas do mundo;
- O pastor de valor forma valores;
- Se você tem um pastor, agradeça a Deus, ore por ele e ame-o!

Achei esse texto super interessante!!
Deus abençoe nossos pastores cada dia mais.

Fonte:http://blogdoprnonatosouza.blogspot.com

Uma história.

Há uma história que eu queria contar a vocês.
Ela foi inspirada nas obras de Lorenh Isley.




"Era uma vez, um homem muito sábio que costumava ir à praia para escrever.
Ele tinha o costume de caminhar pela praia antes de começar a trabalhar.
Um dia ele estava passeando pela areia.
Ao olhar mais adiante ele viu um vulto humano que parecia estar dançando.
Então, ele apertou o passo para alcançá-lo.
Quando chegou mais perto viu que se tratava de um rapaz, e que o rapaz não estava dançando mas estava se abaixando, pegando algo na areia e cuidadosamente atirando ao oceano.
Quando chegou mais perto ele gritou:
-Bom dia, o que você está fazendo?
O jovem parou, olhou para ele e respondeu:
- Jogando estrelas-do-mar no oceano.
Eu acho que devia ter perguntado porque está jogando estrelas-do-mar no oceano.
O sol está à pino e a maré está baixando.
Se eu não as jogar lá elas vão morrer.
-Mas meu caro, você não percebe que há milhas e milhas de praia e estrelas-do-mar em todas elas? É impossível fazer alguma diferença.
O jovem escutou atentamente.
Então, se curvou, pegou uma estrela-do-mar e a jogou no mar para lá da arrebentação e disse:
-Fez diferença para essa aí.
Sua resposta surpreendeu o homem; ele ficou confuso, não sabia o que responder.
E assim, ele virou às costas e voltou para casa para começar a escrever.
O dia inteiro, enquanto escrevia, a imagem daquele rapaz ficou em sua mente.
Finalmente, ao cair da noite, ele percebeu que o que o jovem fazia era uma opção por não apenas ser um observador no universo e vê-lo passar, pois ele optara por agir no universo e fazer alguma diferença.
Ele ficou envergonhado.
E naquela noite foi se deitar preocupado.
Ao raiar da manhã acordou sabendo que devia fazer alguma coisa. Então, se levantou, vestiu suas roupas, foi à praia e encontrou o jovem.
E junto com ele passou toda a manhã jogando estrelas-do-mar no oceano.

Percebem, o que os atos daquele jovem representa? É uma coisa muito especial em cada um de nós. Todos nós fomos dotados da capacidade de fazer alguma diferença, e se pudermos, como aquele rapaz, nos conscientizarmos dessem dom, conquistaremos, através da força de nossas visões, o poder de moldar melhor o nosso futuro.
E este é o desafio de vocês, também o meu desafio. Cada um precisa achar a sua estrela-do-mar. E se jogarmos nossas estrelas sabiamente e bem, não tenho dúvida de que o mundo será um lugar melhor."

Lembrem-se:

Uma visão sem ação não passa de um sonho.
Ação sem visão é só um passatempo.
Uma visão com ação pode gerar grandes mudanças.

Beijinhoss

sábado, 7 de maio de 2011

Que o Cordeiro receba.

O Clamor pelas Nações gravou a versão dessa música tão linda!!
Que o CORDEIRO receba a recompensa do seu sofrimento através de mim!!
Que possamos entregar nossas vidas como oferta a Ele, porque Ele é digno para todo sempre, assim como os primeiros missionários e como tantos outros que tem pago o preço pela obra de Deus para que vidas sejam salvas.

Os primeiros missionários cristãos.


John Leonard Dober e David Nitschman são nomes que você talvez não reconheça imediatamente.
John era artesão e David um carpinteiro.
Ocupações comuns para homens extraordinários.
Ambos eram pastores da igreja reformista da Morávia (hoje República Tcheca), a Igreja Moraviana. John Leonard Dober e David Nitschman são heróis esquecidos.
Bem, quase esquecidos. Suas palavras finais antes de partir em sua missão são a letra de uma linda música recente de Cindy Ruakere; “Receive” (Que o Cordeiro Receba).
Eles eram da Igreja cristã Moraviana, o primeiro movimento cristão reformista carismático fundado em 1457 na região da Boêmia, que hoje é a República Tcheca e que se originou da pregação de Jan Hus.


Jan Hus era um padre e pensador tcheco, professor universitário de artes e teologia, e reitor da Universidade de Praga.
Hus iniciou um movimento reformista cristão baseado nas ideias de John Wycliffe.
Por suas idéias, Hus foi preso e queimado vivo na cidade de Constança (Konstanz, Alemanha) em 6 de julho de 1415.
A tradição conta que Hus mencionou a seguinte frase aos seus executores, antes de ser queimado: “Vocês estão hoje queimando um ganso(Hus significa “ganso” em tcheco) mas em um século, vocês encontrarão um cisne. E esse cisne vocês não conseguirão queimar”.
Esse cisne foi o cristão alemão Martinho Lutero, que 102 anos depois de Hus publicou suas 95 teses em Wittemberg.
O próprio Lutero escreveu o prefácio do livro de Jan Hus “Cartas de Jan Hus Escritas Durante seu Exílio e Prisão”.
É por causa dessa frase de Jan Hus que o símbolo de Lutero é um cisne.

De volta aos missionários da Igreja Moraviana: John Leonard Dober e David Nitschman ambos nasceram na Morávia que hoje é parte da República Tcheca.
David nasceu em 18 de Dezembro de 1695 na cidade de Suchdol nad Odrou.
Tanto David quanto John Leonard sentiram a necessidade de levar a palavra de Deus a outros continentes.
A nacionalidade do rebanho pouco importa para Cristo! Mas para fins históricos, fica o registro de que Dober e Nitschmann eram tchecos e não alemães.
É que entre 1520 e 1918, o reino tcheco estava ocupado pelos austríacos, de fala alemã.
Portando a igreja Moraviana criada no reino tcheco, fruto da obra de Jan Hus, estava em território austríaco.
Quando os missionários moravianos sairam pelo mundo, eram considerados austríacos.
E como falavam alemão (bem mais fácil de entender do que o tcheco materno!) então…todo mundo pensava que eram austríacos ou alemães.
Mas o próprio nome de sua comunidade, moravianos, mostra claramente que se tratava de tchecos.

David Nitschmann e John Leonard escreveram a um fazendeiro britânico, que também era governador das Ilhas Virgens Britânicas (no Caribe),e pediram sua permissão para evangelizar os escravos negros que trabalhavam em suas terras.
Esse fazendeiro era ateu e respondeu a John e David: “Jamais permitirei qualquer pregação religiosa em minhas terras”.
David and John então propuseram ao fazendeiro que eles queriam se vender como escravos para ele.
Se ele aceitasse, que então comprasse os dois. O senhor de terras aceitou.
Com o dinheiro pago pela venda de sua liberdade, David e John Leonard compraram as passagens de navio até as Ilhas Virgens Britânicas, no Caribe.
Eles deixaram a segurança de suas casas e famílias e embarcaram no porto de Copenhague para se tornarem os dois primeiros missionários da Igreja Moraviana em 1732.
Quando o navio partia do cais, a esposa e filhos de David Nitschmann imploraram no porto para que eles desistissem, e ficassem em casa.
Mas o chamado e o coração de Deus para esses agora escravos nas Índias Ocidentais (Caribe) foi ainda maior que o chamado de casa.
Enquanto o navio saía das docas os dois gritaram do navio: “Que o Cordeiro que foi morto receba a recompensa por Seu sofrimento.”
Esse grito se tornou o lema do movimento das missões da Igreja Moraviana.
Os dois sentiram que seu sacrifício era minúsculo em comparação ao sacrifício de seu Salvador.
Eles amavam Jesus com tudo o que podiam, e queriam andar em obediência,
sabendo que o Deus que lhes chamava é o Deus que dá coragem, graça e a benção para a tarefa.
Eles experimentaram e modelaram a verdade expressa por Paulo em Filipenses 4:13 “Eu posso fazer tudo através de Cristo, que me dá forças.”
Esses dois homens criaram um movimento missionário, não com conversas vazias, mas ao viver segundo a mensagem do Cristo.
Eles viveram o “Vá e evangelize”, ordem principal de Jesus para todos nós seus seguidores.
John Leonard Dober e David Nitschman inspiraram sua geração e as gerações futuras a dar suas vidas pelo Cordeiro.

Como se descobriu, nenhum dos dois teve de se vender à escravidão. O inglês Governador da ilha não permitiu isso.
Sua atitude com os escravos negros era tal que ele jamais permitiria um branco ser escravizado junto dos discriminados negros.
Os missionários chegaram em Saint Thomas, capital das Ilhas Virgens Britânicas, em dezembro de 1732.
Primeiro David Nitschmann sustentou os dois trabalhando como carpinteiro, mas ele só viveu em Saint Thomas por quatro meses e depois partiu para a
América do Norte. Dober tentou viver com o artesanato, mas não havia barro bom para fabricar vasilhames.
Ele conseguiu, no entanto, um trabalho como gerente da mansão do Governador, e depois como vigia, o que o permitiu viver junto dos escravos para
evangelizá-los.
Em 1734, um grupo de 18 missionários chegou para ajudar e divulgar o trabalho missionário nas ilhas vizinhas de Santa Cruz, São João e outras.
Não foram férias no Caribe.
Hoje o Caribe é um destino turístico famoso e com muita infraestrutura.
Na época dos missionários da Igreja Moraviana David Nitschman e John Leonard Dober as condições de vida eram difíceis, e muitos deles morreram.
De fato, missionários Morávios partindo da Europa para missões no Caribe sempre levavam duas coisas com eles: uma Bíblia, e sua própria lápide mortuária
para seu enterro.
Isso por que não há pedras nessa ilha do Caribe.
E os missionários sabiam que a maioria deles jamais voltaria para casa com vida devido às duras condições de vida.
Ainda assim, os missionários morávios foram em grande número! Que exemplo de dedicação ao trabalho de Deus!

Dober voltou à Europa como parte da chefia administrativa da Igreja Moraviana.
Nitschmann retornou à Hernhutt, na Alemanha, para a felicidade de sua esposa e filhos.
Como o apóstolo Paulo já dizia: ser missionário é ser um verdadeiro “louco de Deus”.

Fonte: Times de Cristo / Website da Igreja Moraviana
Postado por: Felipe Pinheiro
Via: www.guiame.com.br